Alto da Lua

A principios de agosto de 2023 mi marido y yo que realizábamos un viaje en bicicleta por la Costa Vicentina estuvimos hospedados en este hotel tan bonito y con personalidad. Sus propietarios hicieron nuestra estancia encantadora sea por su gentileza en algunos momentos ya que no teníamos autonomía de movimientos al ir en bicicleta, sea por su simpatía y educación. El desayuno muy bueno al carecer de cualquier producto de bollería industrial que se agradece enormemente.

Embora inserida numa paisagem magnífica o alojamento está longe de ser excelente. Espaço exterior pouco cuidado, quartos sem proteção natural ( e não química) contra os inúmeros insetos, nomeadamente melgas, roupa de cama inadequada a época, produtos de higiene já utilizados e insuficientes, péssima cobertura da Wi-Fi, pequeno almoço medíocre, fraca empatia dos proprietários.

Depois de tantos comentários e avaliações positivas, as expectativas eram elevadas, mas a estadia no alojamento Alto da Lua revelou-se uma total desilusão. Para começar, e apesar do alojamento estar inserido num monte com uma bela paisagem para o Barlavento Algarvio, o espaço peca pela falta de cuidado. Espaço exterior descuidado, quase que deixado ao abandono e nada aconselhável para famílias com crianças pequenas (tal são os vários perigos evidentes). O pior de toda a experiência foram mesmo os donos do alojamento, Gonçalo e Lídia. Logo na primeira noite da estadia de três dias, o meu sobrinho de ano e meio, foi atacado por mosquitos/melgas, por todo o corpo e rosto, tendo sido necessário recorrer a assistência médica, tal era o estado em que estava. Perante o estado da criança, a única coisa que ocorreu à dona do alojamento dizer foi “Pois…é um fenómeno sobre o qual não tenho controlo”. Realmente, ninguém tem, mas sendo proprietária de um alojamento com as características do Alto da Lua (inserido num monte, no meio da natureza e cheio de mosquitos/melgas), deveria dotar os quartos de redes mosquiteiras, equipamentos anti mosquitos que REALMENTE funcionem e ter ao menos… um pouco de compaixão por uma criança de ano e meio completamente coberta de babas da cabeça aos pés. Valheu-lhe a compaixão de uma hóspede médica que se prontificou a passar as receitas que fossem necessárias e que disponibilizou o número de telefone caso fosse necessário alguma coisa. Para além disso, tivemos que ser nós, hóspedes, a aplicar inseticida nos quartos a fim de remediar a situação…visto que os donos do alojamento não se disponibilizaram a serem eles mesmos a aplicar. Não só o espaço/quartos pecam pela falta de cuidado, como há outros pequenos apontamentos que marcam a experiência no Alto da Lua pela negativa, a começar pelo produtos de higiene fornecidos pelo alojamento que se encontravam abertos e não recarregados aquando do check-in no quarto. As inúmeras marcas de mosquitos/melgas mortos nas paredes. O pequeno almoço deixa a desejar pela falta de diversidade e de opção. Os donos do alojamento, que são as únicas pessoas responsáveis no local, nem sempre estão no alojamento, ficando os hóspedes à sua mercê. Depois de toda esta estadia pouco agradável, esperávamos uma despedida um pouco mais calorosa em que um simples pedido de desculpa podia ter sido verbalizado. Mas não, os anfitriões do Alto da Lua, Gonçalo e Lídia, não foram capazes de pronunciar uma “boa viagem”. Não foram de todo capazes de se despedir dos seus hóspedes, mesmo vendo que os mesmos já estavam de saída. Apesar do ritual de despedida da Lídia, que se despede de todos os hóspedes, na ânsia de receber em troca uma boa avaliação no Booking, no Tripadvisor, no Google… não fomos presenteados com a tal despedida. Muito provavelmente, porque já sabia que a nossa experiência no Alto da Lua tinha sido muito má e que teria pouca ou nenhuma possibilidade de receber em troca uma boa avaliação.